Antigamente as guerras tinham ganhos claros: territórios, poder político, ouro, prata e pedras preciosas, escravos, matérias primas e tudo aquilo que o conquistador estivesse interessado. Se nas guerras medievais ou clássicas isso era óbvio, na primeira guerra mundial os efeitos das compensaçõe de guerra, e na segunda guerra mundial voltamos a ver a pilhagem de bancos centrais, roubo de matérias primas e até o uso de escravos por parte das forças do Eixo.
Mas tudo mudou com a guerra fria. As guerras passaram a ser guerras de desgaste, sem derrotados claros e onde as principais potências acabavam por desistir ao fim de uns penosos anos de sangramento de parte a parte. Os conquistados tipicamente sofriam muitíssimo mais, mas no final levavam a melhor. Coreia, Vietnam, Afeganistão, Iraque... Constantemente os invasores acabaram por desistir de continuar e constantemente chegaram ao final a lamber feridas e a ter que pagar os custos da guerra.
A invasão do Iraque em 2003 é um inequívoco crime contra a humanidade. Baseado em mentiras e deturpações, uma coligação de países no qual Portugal foi orgulhoso subscritor e liderados pelos Estados Unidos da América, esta invasão tinha pelo menos a vantagem de que os países do Ocidente deixariam um regime amigável (alguns dos nossos líderes prometiam até que seria democrático e um modelo para a região) e que ficariam com acesso previligiado a algumas das maiores reservas de petróleo do mundo. Ao contrário de muitos outros países, o Iraque tem os recursos naturais para pagar o seu próprio processo de criação de state institutions e reconstrução física do país.
O resultado, no entanto, não foi esse. Hoje temos uma democracia com enormes tiques ditatoriais, dominada pela maioria Shiia, amigável do Irão e que até está neste momento a comercializar armamento ao Irão[1][2]. Os ataques terroristas e a violência entre comunidades não abranda e o Iraque é hoje, a todos os níveis, um estado falhado. Mission Accomplished? Parece mentira não é? Mas quem ganhou a guerra de 2003 foi quem nunca precisou de colocar lá um soldado: o Irão.
Não que fosse novidade, mas não deixa de ser interessante. E certamente nada traz de positivo para o mundo.
Mas tudo mudou com a guerra fria. As guerras passaram a ser guerras de desgaste, sem derrotados claros e onde as principais potências acabavam por desistir ao fim de uns penosos anos de sangramento de parte a parte. Os conquistados tipicamente sofriam muitíssimo mais, mas no final levavam a melhor. Coreia, Vietnam, Afeganistão, Iraque... Constantemente os invasores acabaram por desistir de continuar e constantemente chegaram ao final a lamber feridas e a ter que pagar os custos da guerra.
A invasão do Iraque em 2003 é um inequívoco crime contra a humanidade. Baseado em mentiras e deturpações, uma coligação de países no qual Portugal foi orgulhoso subscritor e liderados pelos Estados Unidos da América, esta invasão tinha pelo menos a vantagem de que os países do Ocidente deixariam um regime amigável (alguns dos nossos líderes prometiam até que seria democrático e um modelo para a região) e que ficariam com acesso previligiado a algumas das maiores reservas de petróleo do mundo. Ao contrário de muitos outros países, o Iraque tem os recursos naturais para pagar o seu próprio processo de criação de state institutions e reconstrução física do país.
O resultado, no entanto, não foi esse. Hoje temos uma democracia com enormes tiques ditatoriais, dominada pela maioria Shiia, amigável do Irão e que até está neste momento a comercializar armamento ao Irão[1][2]. Os ataques terroristas e a violência entre comunidades não abranda e o Iraque é hoje, a todos os níveis, um estado falhado. Mission Accomplished? Parece mentira não é? Mas quem ganhou a guerra de 2003 foi quem nunca precisou de colocar lá um soldado: o Irão.
Não que fosse novidade, mas não deixa de ser interessante. E certamente nada traz de positivo para o mundo.